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Em dois anos, renda familiar em MS cresce 7,8% e atinge valor histórico 6w5x3z
No ano ado, a média nacional chegou a R$ 2.020.
Correio do Estado
21 de Maio de 2025 - 13:33

O rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil alcançou, em 2024, o maior valor da série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados no módulo anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
No ano ado, a média nacional chegou a R$ 2.020, representando um aumento de 16,8% em relação a 2022, quando era de R$ 1.730, já considerando os valores corrigidos pela inflação.
Todas as unidades da Federação registraram crescimento real no período entre 2022 e 2024, sendo que 19 estados bateram recorde. Mato Grosso do Sul está entre eles.
No Estado, o rendimento mensal real domiciliar per capita foi de R$ 2.105 em 2024, o maior desde o início da série histórica. O valor representa alta de 7,8% em relação a 2022, quando a média foi de R$ 1.952, também corrigida pela inflação.
Vale ressaltar que no dia 28 de fevereiro, MS registrou a 8ª maior renda domiciliar per capita do País em 2024, os dados divulgados pelo IBGE, indicam que o valor alcançado de R$ 2.169, é 4,8% maior do que a média nacional, de R$ 2.069. Destacando que atualmente, o salário mínimo nacional é de R$ 1.518.
O índice sul-mato-grossense está apenas atrás do Distrito Federal (R$ 3.444), São Paulo (R$ 2.662), Rio Grande do Sul (R$ 2.608), Santa Catarina (R$ 2.601), Rio de Janeiro (R$ 2.490), Paraná (R$ 2.482) e Mato Grosso (R$ 2.276).
E acima de estados como Espírito Santo (R$ 2.111), Goiás (R$ 2.098), Minas Gerais (R$ 2.001) e Tocantins (R$ 1.737).
Levantamento
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes.
Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º e 4º trimestres de 2024.
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Para o cálculo anual do rendimento domiciliar per capita a partir da PNAD Contínua, utiliza-se a primeira visita ao domicílio.
Em 2020 e 2021, houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, principalmente da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela pandemia de Covid-19 nesses anos, e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao o dos entrevistadores aos domicílios.
A partir de 2022, já se observava o processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.
Metodologia
Diante desses impactos, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022, foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da pandemia de Covid-19.
A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita volta a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.