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Projeto de reajuste ainda não foi enviado à Câmara, mas sindicato descarta greve e elogia disposição do prefeito 4x276a

Wilber Soares do Nascimento, usou a tribuna livre na sessão ordinária desta terça-feira (3) para pedir calma aos servidores e reforçar o apoio à reformulação proposta pelo Executivo.

Redação/Região News

03 de Junho de 2025 - 13:36

Projeto de reajuste ainda não foi enviado à Câmara, mas sindicato descarta greve e elogia disposição do prefeito
Wilber Soares do Nascimento. Foto: Marcos Tomé/ Região News

Mesmo com a data-base dos servidores públicos vencida desde 1º de maio, o projeto de reajuste salarial ainda não foi protocolado na Câmara Municipal de Sidrolândia. A indefinição tem gerado inquietação na categoria, que já começa a sentir o impacto financeiro da defasagem em seus vencimentos. No entanto, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sidrolândia (SSPMS), Wilber Soares do Nascimento, usou a tribuna livre na sessão ordinária desta terça-feira (3) para pedir calma aos servidores e reforçar o apoio à reformulação proposta pelo Executivo.

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“Nós não estamos apenas reivindicando o reajuste inflacionário. O mais importante agora é corrigir os referenciais salariais, porque hoje há servidores recebendo vencimentos base abaixo do salário mínimo. Isso precisa ser corrigido para, só então, aplicarmos um reajuste real”, explicou Wilber.

O sindicalista lembrou que o plano de cargos e salários está defasado há mais de 11 anos, o que gerou distorções graves na estrutura remuneratória do funcionalismo. Segundo ele, a proposta da atual gestão é revisar esses parâmetros salariais e, posteriormente, aplicar o índice de reposição inflacionária, estimado em 5,68%.

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Wilber Soares do Nascimento também comentou o protesto realizado por servidores no último domingo (1º), que foram às ruas cobrar celeridade no envio do projeto. Embora tenha reconhecido a legitimidade da mobilização, ele pediu paciência à categoria: “É compreensível a insatisfação, mas temos que lembrar que se trata de um projeto técnico, complexo, com implicações legais e orçamentárias. A atual gestão sinalizou disposição e diálogo desde o início, então acreditamos que é possível avançar sem confronto.”

Ele lembra que o sindicato participou ativamente da construção da proposta, ouvindo diversas categorias e levando as reivindicações ao prefeito Rodrigo Basso. Ao todo, foram realizadas doze reuniões com diferentes grupos de servidores, cujas demandas foram organizadas em atas e entregues ao Executivo. “Nós fizemos a nossa parte. A gestão está estudando o impacto financeiro e a viabilidade jurídica. Esperamos que até a próxima sessão esse projeto chegue à Câmara com todos os ajustes necessários para ser votado com tranquilidade.”

Sem paralisação

Ao contrário do que chegou a ser ventilado nas redes sociais, Wilber descartou qualquer possibilidade de paralisação ou greve no momento. O sindicato seguirá apostando no diálogo. “Já esperamos mais de uma década por essa reformulação. É natural que demande tempo. Se for para fazer, que seja com responsabilidade e segurança jurídica.”

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A expectativa é de que o projeto seja enviado à Câmara até a próxima sessão ordinária, com todos os dados de impacto financeiro e jurídico consolidados. O presidente da Casa chegou a informar que o envio foi adiado na última semana para evitar sobrecarga nos trabalhos legislativos. “É um momento decisivo para o funcionalismo de Sidrolândia. A reestruturação e o reajuste, se aprovados, podem corrigir uma distorção histórica e valorizar efetivamente os servidores”, concluiu Wilber.