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SIDROLÂNDIA- MS 5s572y

Presidente da SIPREMS descarta paralisação, elogia coragem do prefeito e diz que vai esperar o tempo necessário por projeto 282j1t

A presidente da SIPREMS destacou a importância da mobilização conjunta entre os sindicatos e elogiou a coragem do prefeito Rodrigo Basso (PL) em enfrentar um tema historicamente negligenciado por gestões anteriores.

Redação

03 de Junho de 2025 - 11:54

Presidente da SIPREMS descarta paralisação, elogia coragem do prefeito e diz que vai esperar o tempo necessário por projeto
Leontina Solange Nehls Dias, presidente do SIPREMS. Foto: Marco Tomé/RN

A presidente da SIPREMS (Sindicato dos Profissionais da Rede de Ensino Municipal de Educação Básica de Sidrolândia), Leontina Solange Nehls Dias, reafirmou seu apoio à iniciativa da Prefeitura em discutir o reajuste salarial dos servidores públicos municipais. Em entrevista exclusiva ao REGIAONEWS durante sessão da Câmara na manha de hoje, ela destacou a importância da mobilização conjunta entre os sindicatos e elogiou a coragem do prefeito Rodrigo Basso (PL) em enfrentar um tema historicamente negligenciado por gestões anteriores.

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“Estamos à frente desse trabalho porque há mais de 11 anos nenhum sindicato se interessou de fato pela situação dos servidores. Pela primeira vez, estamos unidos nessa luta, porque sabemos o tamanho do desafio que é promover uma reforma istrativa desse porte”, afirmou Leontina, referindo-se a defasagem salarial do piso de servidores que ganham abaixo do salário mínimo.

Nós iremos aguardar o tempo que for necessário, sem greve ou qualquer outra forma de paralização." Leontina Solange.

Essa medida teria um impacto financeiro imediato limitado, já que a maioria desses servidores já recebe complementações para atingir o salário mínimo nacional. A mudança, portanto, representaria apenas a incorporação desses adicionais ao salário base, valor correspondente ao vencimento da referência 10, que beneficiaria cerca de 350 servidores com escolaridade até o nível fundamental. 

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A presidente ressaltou que, até o momento, o projeto de reajuste não foi concluído e, portanto, ainda não foi encaminhado à Câmara Municipal. Essa indefinição tem gerado insegurança entre os servidores, que aguardam pela reposição salarial justa. “Pedimos calma aos servidores. Nós iremos aguardar o tempo que for necessário, sem greve ou qualquer outra forma de paralização”, argumenta.

“Se fosse fácil, já teria sido feito. Rodrigo Basso está sendo corajoso por atender essa pauta, que envolve muitas leis e variáveis além do simples reajuste salarial.” Leontina explicou que o valor-base de vencimento de muitos servidores gira em torno de R$ 1.326,42, mas que o município complementa os salários para garantir o pagamento do piso mínimo nacional. 

“Isso gera um impacto financeiro, mas o município já absorve essa diferença. A questão vai além do valor — trata-se de corrigir distorções históricas.” Sobre as mobilizações recentes, ela esclareceu que o movimento teve início em fevereiro e que a primeira grande manifestação ocorreu em 5 de março, na Câmara Municipal. O objetivo, segundo ela, é sensibilizar vereadores, sociedade e a própria istração municipal.

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“Não vamos levar servidor pra rua pra ser chamado de vagabundo ou desocupado. Estamos nos manifestando na Câmara, que é a casa do povo, para mostrar a realidade de quem está há anos aguardado por este projeto. Só quem sente na pele a dificuldade de cumprir com as obrigações sem ter o dinheiro no bolso sabe o quanto isso pesa.”

A dirigente sindical reforçou que o objetivo não é confronto, mas diálogo e responsabilidade. Ela também afirmou que, até o momento, o prefeito tem mantido uma postura de escuta ativa e abertura para negociações. “O prefeito Rodrigo Basso tem nos atendido sempre que solicitamos. Por isso, não estamos falando em greve ou paralisação. Estamos em negociação, com seriedade, e dispostos a esperar o tempo necessário para que tudo aconteça de forma justa e equilibrada”, concluiu.