Servidores vão às ruas em protesto por reajuste salarial em Sidrolândia q6k3h

Impacientes com a demora nas negociações salariais com a Prefeitura de Sidrolândia, que se arrastam desde fevereiro, um grupo de servidores saiu às ruas neste domingo (01), ou em frente do prédio da Câmara Municipal fechado, alguns de carro, outros a pé, com cartazes e gritando palavras de ordem, cobrando o reajuste da categoria que deveria ter sido pago já na última sexta-feira no salário de maio (data-base da categoria) com a correção de 5,06%.

O aumento corresponde à inflação dos últimos 12 meses. As lideranças sindicais abriram mão de cobrar o reajuste anual agora em maio (garantido por lei), diante da perspectiva de elevar para R$ 1.580, 00 o salário dos funcionários que ganham abaixo do salário mínimo, mas têm uma complementação que será incorporada à remuneração para efeito de contribuição previdenciária.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores, Wilber Soares, a revisão será calculada sobre um novo salário base, em cima do qual também incidirá a gratificação por tempo de serviço (3% a cada três anos de serviço), ampliando o ganho financeiro

Caso o projeto que fixa a remuneração da referência 10 como o piso salarial dos funcionários seja aprovado neste mês, as vantagens só virão na folha de junho que será paga até o dia 30.

A manifestação deste domingo foi o segundo ensaio de protesto do funcionalismo que na semana ada chegou a anunciar uma manifestação na Câmara, mas foi esvaziada. Diretores dos sindicatos que representam a categoria foram convocados pelo prefeito Rodrigo Bassopara uma conversa, momentos antes da sessão Legislativa. O chefe do Executivo Municipal prometeu enviar ao Legislativo o projeto de revisão das referências salariais dos servidores até sexta-feira.

A promessa não foi cumprida e diante da cobrança dos Sindicatos foi agendada uma reunião para esta segunda-feira às 14 horas quando o projeto, inserido na reforma istrativa anunciada desde a transição da gestão, ano ado, que até agora não foi levada adiante por falta de maioria parlamentar para aprovar a proposta. Os sindicalistas querem aprovação do projeto em regime de urgência na próxima terça-feira, caso de fato esteja na Câmara.