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Polícia apreende maconha escondida em erva de tereré enviada pelos Correios na capital 4uc2y
O ilícito apreendido é do tipo Dry que a grama pode custar R$ 180 mil enviada da fronteira com o Paraguai com destino para o Rio de Janeiro.
Correio do Estado
08 de Junho de 2025 - 17:43

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) interceptou o envio de uma encomenda contendo maconha do tipo Dry, cuja grama pode custar até R$ 180 mil, na agência dos Correios da rua Vasconcelos Fernandes, em Campo Grande.
O Comando da Região Centro, da GCM, foi informado pelo setor de inteligência de que uma encomenda enviada da região fronteiriça com o Paraguai, com destino ao Rio de Janeiro (RJ), continha drogas.
Na situação, os agentes encontraram, dentro de um pacote de erva-mate, 700 gramas do produto — o equivalente aproximado a R$ 126 mil. A encomenda ou por inspeção, e os guardas encontraram a droga escondida em dois pacotes de erva de tereré.
O material foi encaminhado à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), onde ou por análise, que indicou que o produto, de 700 gramas, era maconha do tipo Dry.
Segundo o Art. 33 da Lei 11.343/06, conforme explicou a GCM, o entorpecente estava dividido em 13 porções, configurando tráfico de drogas. Cabe ressaltar que a GCM atua em parceria com os Correios na prevenção do envio de itens proibidos por meio do serviço postal.
Saiba: o Dry é um produto de processo refinado, com concentração maior de THC, de rápida atuação e alto potencial viciante. O entorpecente pode causar graves danos colaterais. O valor da grama chega a aproximadamente R$ 180 mil.
"Droga dos Playboys"
Em maio deste ano, um militar de 21 anos, flagrado com a "supermaconha", foi colocado em liberdade provisória durante a audiência de custódia. A decisão partiu do magistrado Pedro Henrique Freitas de Paula, da Vara de Garantias de Dourados.
O jovem estava em um ônibus leito que fazia a linha entre Ponta Porã (MS) e São Paulo (SP). Durante a fiscalização de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele deu respostas desencontradas sobre o motivo da viagem.
Por fim, terminou confessando que havia sido contratado para levar o entorpecente até Brasília. O juiz entendeu que, embora a quantidade transportada indicasse finalidade comercial, a prisão em flagrante poderia ser revertida por medidas cautelares.